O dia 21 de setembro é lembrado como o Dia Mundial do Alzheimer. A data tem o intuito de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, de sensibilizar as entidades públicas e privadas de Saúde e os seus profissionais.

De acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 35,6 milhões de pessoas no mundo sofrem com a doença – sendo 1,2 milhão de casos no Brasil. O nome da doença faz uma referência ao médico alemão Alois Alzheimer, primeiro profissional a descrevê-la, em 1906.

Segundo a Abraz, não se sabe os motivos e como a Doença de Alzheimer ocorre. No entanto, há um conhecimento sobre algumas lesões cerebrais que são características dessa doença. O órgão elucida que as duas principais mudanças evidentes são as placas senis decorrentes do depósito de proteína beta-amiloide, anormalmente produzida, e os emaranhados neurofibrilares, efeito da hiperfosforilação da proteína tau.

Além disso, de acordo com a Associação Brasileira de Alzheimer, outra modificação analisada é a redução do número de células nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses), com redução progressiva do volume cerebral.

O Ministério da Saúde informa que o Alzheimer pode apresentar diversos sintomas. O primeiro e mais característico é a perda de memória recente. Entretanto, a doença ainda pode contar com a irritabilidade, falhas na linguagem e prejuízo na capacidade de se orientar no espaço e no tempo.

Veja os sintomas característicos do Alzheimer:

- Falta de memória para acontecimentos recentes;

- Repetição da mesma pergunta várias vezes;

- Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;

- Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;

- Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;

- Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;

- Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.

Como prevenir a Doença de Alzheimer?

O Alzheimer ainda não conta com uma forma de prevenção exclusiva. Porém, de acordo com o Ministério da Saúde, ter uma cabeça ativa e uma boa vida social, aliada a um estilo de vida saudável, pode ajudar ou até mesmo dificultar a presença da doença.

Tratamentos

Com a evolução da Medicina, os pacientes que lutam contra a doença têm alcançado uma sobrevida mais significativa, além de uma melhora na qualidade de vida mesmo na fase mais grave. Entretanto, a Biblioteca Virtual em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, explicita que ainda não há uma cura específica para a Doença de Alzheimer.

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