Com a falta de coleta e tratamento de esgoto em muitos municípios brasileiros, os rios se tornaram um destino frequente dos efluentes domésticos e industriais. Em Porto Ferreira, a Foz realiza um trabalho intenso para recuperar os recursos hídricos. O primeiro resultado positivo é a recuperação do Córrego do Sapé e do Rio Bonito, que sofriam com a poluição provocada pelos esgotos nos últimos anos. Após as obras de afastamento do esgoto para a estação de tratamento estas águas estão despoluídas. Com sua nascente na cidade de Descalvado, o Rio Bonito percorre a região Oeste de Porto Ferreira onde se encontra com o Córrego do Sapé, até desaguar no rio Mogi-Guaçu, outro foco de atenção da concessionária, que contribui para a melhora da qualidade de suas águas. “Temos a preocupação em garantir melhor qualidade de vida e preservação do meio ambiente”, ressalta Márcio Tanajura, diretor da Foz, responsável pelos serviços de água e esgoto de Porto Ferreira. Com a ampliação do esgoto tratado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Fazendinha, o esgoto que era lançado diretamente no Córrego do sapé passou a ser coletado e tratado pela concessionária, o que eliminou a sua poluição por esgotos. Análises realizadas mensalmente no Córrego do Sapé e no Rio Bonito, comprovam a melhoria da qualidade da água após o afastamento do esgoto para a ETE Fazendinha. Desde que assumiu a concessão dos serviços de esgotamento sanitário de Porto Ferreira, a Foz elevou o índice de coleta de efluentes para 96% no município, além de ampliar o tratamento de 4% para 20%. “A concessionária tem como objetivo alcançar a marca de aproximadamente 100% de esgoto tratado no município. Para tanto, estão sendo realizados diversos investimentos na ampliação da estação de tratamento e rede coletora”, salienta Márcio. Paralelamente, a concessionária desenvolve programas socioambientais que desempenham papel de destaque na despoluição dos rios do município. Um deles é o Olho Vivo – água e óleo não se misturam, que recolhe nos pontos de coleta distribuídos no município os óleos de cozinha usados, que não devem ser descartados em ralos, pias ou vaso sanitários. O projeto também realiza uma série de palestras de conscientização ambiental e preservação dos recursos hídricos.