“A Pessoa Com Deficiência Quebra A Cultura Da Indiferença, Tenha Coragem De Ser Diferente!!” Dicas Para Um Bom Relacionamento Social É comum não sabermos como agir diante de uma pessoa com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual, múltipla), acabamos cometendo erros e criando situações desconfortáveis por falta de informação. Este é o objetivo deste folheto, elaborado pela APAE de Porto Ferreira: informar e orientar algumas dicas básicas para um bom relacionamento favorecendo a inclusão: • Quem só vê a diferença, não enxerga a competência; • Pergunte de maneira clara e objetiva, olhando para a pessoa: Quer a minha ajuda? Espere a resposta positiva e só então aja; • Se a pessoa é cadeirante não se apoie na cadeira de rodas, empurrando-a com cuidado, respeitando as barreiras arquitetônicas e a acessibilidade do local; abaixe-se para conversar com o cadeirante; respeite os locais destinados à ele (vagas, assento, rampas); • Se a pessoa tem deficiência auditiva, fale de maneira clara, sem exageros e sem gritar, olhe diretamente para a pessoa e seja expressivo (mímica facial), se souber a “língua dos sinais” use-a; não tenha receio de pedir que ele repita o que falou; se precisar use a escrita; • Ao se aproximar de uma pessoa com deficiência visual, identifique-se e espere sempre que ela segure seu braço para ser guiado; mostre a ela o encosto ou o braço da cadeira e ela se sentará sozinha; você também pode indicar como é o local onde estão (degraus, obstáculos, buracos, móveis, declives), mas de maneira clara e precisa e sempre avise quando for embora (para que ele (a) não fique falando sozinho); • Lembre-se: não existem pessoas “mudas” (todos podemos falar através de escrita, gestos, etc...); Fique calmo ao conversar com alguém com deficiência na fala; não tente adivinhar; olhe para seu rosto; fale pausadamente e procure respeitar o turno no diálogo; peça que repita ou escreva; quando não entendê-lo, sem receios e esteja mais atento ao conteúdo do que a maneira como ele é passado; • Pessoas com Paralisia Cerebral (sequela neurológica) geralmente são mais lentas; tenha paciência para ouví-lo falar e para esperar que execute as tarefas, talvez ele use Comunicação Suplementar Alternativa (figuras) e você deve ficar atento às suas indicações (apontar, olhar). Lembre-se: a paralisia cerebral é uma condição e geralmente não acomete a inteligência do indivíduo; não o trate como doente, ou como incapaz; não se assuste com seus gestos e movimentos inesperados e involuntários; • Aja naturalmente com a pessoa com deficiência intelectual; trate-a com respeito, consideração e atenção; não a superproteja; ajude apenas quando necessário; • Não esqueça que a pessoa pode ter deficiência múltipla (associação de duas ou mais deficiência). Respeite suas dificuldades e valorize o que tem de melhor; • Os autistas podem ter uma aparência “normal”, mas seus comportamentos são diferentes não olham nos olhos, não interagem, podem ter movimentos e fala repetitiva, falar de forma descontextualizada e/ou não falar, não aceitam contato físico ou demonstram afeto, podendo até parecer surdos. Converse com ele com atenção ignorando comportamentos inadequados; use frases afirmativas (fique ali; sente-se; quer água, etc); evitando o uso do “não” (que para ele não terá valor algum). O autismo pode se manifestar de diferentes formas e graus, formando o espectro autístico. • PAIS: ensinem seus filhos a respeitar, agir com naturalidade e acolher a pessoa com deficiência; a inclusão começa em casa! • Romper a solidão e o isolamento: primeiro passo para a inclusão social: promover a eliminação das barreiras arquitetônicas e da falta de trabalho são importantes neste sentido; • Conviver e se informar: maneiras de vencer o preconceito. • Caso você conheça algum caso de exclusão ou discriminação, denuncie! • Coloque-se no lugar do outro: e se estas condições e problemas acontecessem comigo e /ou meus familiares? Como eu gostaria que as pessoas agissem? APAE DE PORTO FERREIRA PROJETO BATE CORAÇÃO