Imunizante não é apenas para cães e gatos, mas animais de grande porte também precisam dessa importante proteção.

Após denúncia recebida pela Divisão de Meio Ambiente de Porto Ferreira sobre um equino (cavalo) encontrado caído em uma área rural do município, localizada próximo aos bairros Jardim Paschoal Salzano e Jardim Recreio, o animal veio a óbito e teve seu diagnóstico confirmado para raiva, por meio do Instituto Biológico.

Ainda, como medida preventiva a novos casos, será realizada uma parceria entre o Centro de Controle de Zoonoses, Divisão de Meio Ambiente, Controle de Vetores e Vigilância Epidemiológica para levantamento e identificação dos equídeos do município, campanha de vacinação contra raiva animal nos bairros envolvidos, orientações sobre vacinação antirrábica para proprietários não apenas de cães e gatos, mas também dos animais de grande porte.

Apesar de ter sido realizada vacinação antirrábica em cães e gatos nesses bairros em dezembro do ano passado, o Centro de Controle de Zoonoses realizará nova campanha nos dias 18 e 19 de abril para atingir o maior número possível de animais vacinados. Aproveitando a oportunidade, para orientar os responsáveis de grandes animais também.

O que é?

A raiva é uma zoonose, ou seja, doença transmitida tanto para o homem quanto para os animais. Envolve o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução.

É uma doença de extrema importância para a saúde pública, devido a sua letalidade de aproximadamente 100%, entretanto, pode ser prevenida por meio da vacinação antirrábica.

Para cães e gatos, o Centro de Controle de Zoonoses realiza a vacinação gratuita durante todo o ano. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3581-5737.

Para animais de grande porte, como no caso dos equinos, o responsável pelos animais precisa realizar a vacinação uma vez ao ano, em caso de já ter sido vacinado. Caso seja a primeira dose da vacinação antirrábica, é necessário repetir após 30 dias da primeira aplicação. 

Animais de grande porte, logo após o desmame, ou seja, entre 3 a 4 meses, devem ser vacinados.

Transmissão

A transmissão da raiva ocorre quando o vírus da raiva existente na saliva de um animal já infectado penetra em outro organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordeduras, arranhaduras ou lambeduras.

O vírus da raiva possui como reservatório principal os morcegos hematófagos, mas também outros animais silvestres. A principal forma de transmissão do vírus da raiva aos equídeos ocorre por meio de mordidas desses animais.

Por isso, é importante em caso de encontrar morcegos caídos não tocar e avisar o Controle de Vetores (3581-2299).

Para humanos, em caso de mordeduras por animais não vacinados ou desconhecidos, a orientação é procurar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima ou buscar informações na Vigilância Epidemiológica (3585-2993).

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos