Área é desapropriada para construção de Estação Elevatória de Esgoto
Meta é atingir 100% de tratamento
Na tarde de terça-feira (28/01), representantes da Agência Reguladora de Porto Ferreira, da concessionária BRK Ambiental e do Poder Judiciário visitaram uma área localizada na avenida Tóto Ramos, cuja posse foi obtida pela Prefeitura e se destina à construção de uma Estação Elevatória de Esgoto.
Este equipamento será responsável por receber todo esgoto da Região Norte do município, ou seja, dos bairros que ficam à margem direita do rio Moji-Guaçu, e bombeá-lo por meio de uma nova rede que passará pela ponte Aécio Mennucci (ponte nova), até atingir a rede coletora já existente, que passa pela área da antiga Fepasa, com destino à Estação de Tratamento da Fazendinha.
Participaram a visita o superintendente da Agência Reguladora, Miguel Bragioni, o analista regulador Wendel Marcelino Cremonezi, o gerente de operações da BRK, Rogério Lima, o gerente comercial da concessionária, Wilson Feliciano, e o oficial de Justiça Márcio Pirondi.
Esta área já foi considerada própria pela Cetesb para licenciamento ambiental de instalação da Estação Elevatória e aguardava decisão judicial para desapropriação, para que pudesse ser disponibilizada à BRK Ambiental, que é responsável pelo investimento da construção.
A Região Norte, que compreende os bairros Cristo Redentor, Jardim das Palmeiras, Santo Afonso, Vila Real, Porto Bello 1 e 2, Las Palmas, Botafogo, Santa Cruz, Centenário, Paschoal Salzano e Paulo Calisto, tem a produção estimada de 25% do esgoto do município e que ainda não tem tratamento. Com a coleta e encaminhamento deste esgoto à Estação da Fazendinha, será possível atingir 100% de esgoto tratado.
A meta de 75% de tratamento foi atingida em agosto de 2018, quando foi inaugurada a Estação Elevatória de Esgoto Sybilla, na Vila Sybilla. A partir de então o município passou a contar com uma estrutura de 303 quilômetros de rede de esgoto implantadas, duas Estações de Tratamento de Esgoto e oito Estações Elevatórias de Esgoto. A capacidade de tratamento do efluente é de 75 litros por segundo. Por dia, são mais de 6,4 milhões de litros de esgoto tratados.
A ampliação do tratamento de esgoto tem ligação direta com a saúde da população. No país, metade dos brasileiros não tem acesso aos serviços de esgotamento sanitário, o que coloca milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. Médicos, sanitaristas e pesquisadores de diversas áreas já comprovaram que os investimentos em saneamento básico desempenham um papel fundamental no avanço da saúde pública. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a cada R$ 1 real investido, outros R$ 4 são economizados no sistema de saúde.
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