A Diretoria Executiva “Bons Tempos, Novos Desafios” da Sociedade Cultural de Porto Ferreira anunciou na semana passada a conclusão do chamado “monge”, a caixa de nível do lago do Clube de Campo das Figueiras. Quem passa hoje no entorno do lago vê uma espécie de torre de concreto. Parte da tubulação já foi instalada antes dos serviços de aterramento da segunda pista. No início de setembro será iniciada a construção do vertedouro, uma estrutura hidráulica que será utilizada para medição de vazão e controle de vazão. Para isso, foi realizado o aterramento do “laguinho”, ao lado do estacionamento da academia de ginástica. O vertedouro retirará o excesso de água de chuva sem haver o transbordo do volume do lago, o que poderia causar o rompimento da barragem. Um canal já existente que fornecia água para a propriedade vizinha será mantido. De acordo com a comissão de revitalização, essa etapa da obra depende de novas cotações para a compra do material e mão-de-obra, uma vez que o clube faz as execuções das obras por etapas distintas. Cada cotação é analisada com critério técnico e orçamentário, o que resulta em maior tempo para a contratação. O traçado da segunda pista no entorno do lago, principal cartão de visitas do Clube de Campo das Figueiras, já está praticamente definido. Todas essas melhorias são parte das obras de recuperação da barragem a partir da execução de um projeto que prevê a urbanização daquela área e um novo sistema de vazão. Há exato um ano a Diretoria Executiva da Sociedade Cultural de Porto Ferreira tem se empenhado na realização desse projeto. A recuperação do lago obedece às normas e regras previstas pelos órgãos ambientais como o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e a Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), ligadas à Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista. A primeira parte do projeto consistiu em remover parte da terra que formava o fundo do lago. O material precisou ser descartado e recomposto por um novo material mineral a fim de sustentar o aterro. A segunda parte do projeto cria dois novos sistemas de escoamento de água para evitar que o volume do lago transborde, como ocorreu em janeiro de 2012, com a construção do monge e do vertedouro. Com a conclusão do vertedouro, a construção da segunda pista da avenida de acesso ao salão social será o próximo passo, antes de o lago ser totalmente recuperado e a área novamente inundada.