Na manhã de sexta-feira (03/12) o coronel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira, secretário chefe da Casa Militar e coordenador estadual da Defesa Civil, esteve em visita oficial ao município, onde foi recebido pela prefeita Renata Braga e membros da Defesa Civil de Porto Ferreira. Na oportunidade, o coronel, acompanhado pelo coordenador regional de Defesa Civil da Região Administrativa de Araraquara, Amarildo Callegari, fez a entrega do relatório de Mapeamento de Áreas de Risco do município. A legislação que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil traz em sua redação que é de competência dos municípios a identificação e mapeamento das áreas de risco de desastre e que compete ao Estado a identificação e mapeamento das áreas de risco e realizar estudos de identificação de ameaças, suscetibilidades e vulnerabilidades, em articulação com a União e os municípios. Em decorrência disso, uma das ações da Defesa Civil Estadual é investir recursos em instrumentos de identificação de risco, de forma complementar a atuação municipal, que são realizados, dentre outros órgãos técnicos, por equipes do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A setorização de áreas de risco tem como objetivo registrar os pontos mais vulneráveis do município à ocorrência de desastres, facilitando a atuação da Defesa Civil local e possibilitando maior monitoramento e controle das áreas que merecem maior atenção em períodos de fortes chuvas. Visita ao Jardim Anésia 2 Após discutir vários pontos sobre as áreas de risco do município com a prefeita Renata Braga, o coronel visitou a região do Jardim Anésia 2 que, no início da semana passada, havia registrado inundação devido às fortes chuvas que caíram no dia 23/11. Como aquele bairro precário foi formado após uma invasão de terras de propriedade do Patrimônio da União, não é possível pleitear um plano de melhorias junto ao Governo do Estado. Porém, o coordenador estadual informou que vai entrar em contato com a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano) e outros setores do governo para verificar a possibilidade de realizar alguma intervenção no local, que diminua ou resolva os problemas de inundação. Apoio Além de realizar mapeamentos e setorizações, o Estado de São Paulo subsidia os 645 municípios em ações de Defesa Civil por meio de previsão meteorológica diária, levantamento de índices pluviométricos, realização de vistorias de campo em áreas de risco (quando requisitados pelos municípios) e distribuição de materiais para prevenção (por exemplo pluviômetros manuais e kits estiagem), e assistência humanitária.