A Defesa Civil de Porto Ferreira (SP) teme um desabastecimento de água, caso a população não economize. Por causa da estiagem, o Rio Mogi-Guaçu, que abastece a maior parte da cidade, está quase dois metros abaixo do nível normal. De acordo com a Defesa Civil, há mais de 30 dias não chove em Porto Ferreira e a previsão é de que continue assim pelo menos até o fim deste mês. “O nível do rio já está numa fase crítica, tende a se agravar daqui por diante”, explicou o coordenador da Defesa Civil, Sebastião Camilo do Nascimento. Ao todo, 90% da água utilizada pra abastecer a cidade vem do Rio Mogi-Guaçú. Nesta época de seca, a atenção aumenta e o nível do rio é monitorado diariamente. Atualmente, ele está quase dois metros abaixo do nível normal, o que é um sinal de alerta. “Há uma captação um pouco menor e que exige, por parte da população, um consumo mais racional de água. Para evitar o desperdício, para que não haja falta”, ressaltou Nascimento. Para garantir água aos 51 mil moradores, mesmo durante a estiagem, a empresa responsável pelo fornecimento fez diversas melhorias, principalmente na captação. “A água é um bem finito, então o uso consciente é muito importante para todos”, disse o gerente de operações, Cleber Savi. Um laboratório móvel leva as informações sobre como utilizar a água com responsabilidade. “Tomar banhos rápidos, observar vazamentos em torneiras. Às vezes um gotejamento de torneira não parece nada, mas no final do mês é um volume grande de água que ela acabou gastando”, disse a técnica em laboratório Ana Paula e Souza. O projeto percorre os bairros para mostrar à população que todos precisam colaborar para que a água não falte. “Você tendo a consciência da utilização da água, você nunca desperdiça e sempre está economizando”, destacou a dona de casa Benedita Donizate.