Deficiência auditiva é tema de formação online promovida por fonoaudióloga da Divisão de Ensino
Deficiência auditiva é tema de formação online promovida por fonoaudióloga da Divisão de Ensino
Profissional da Secretaria de Educação abordou os caminhos para a inclusão do deficiente auditivo na escola
Com a premissa de educar para a diversidade, a Secretaria de Educação de Porto Ferreira tem disponibilizado a seus professores momentos formativos e de atualização, de forma a abranger toda a multiplicidade existente no dia-a-dia das unidades educacionais, especialmente no que se refere ao público alvo da Educação Especial. No último dia 30 de agosto (quarta-feira), a fonoaudióloga da Seduc, Elaine Dávilla Valério, fez uma transmissão online sobre a inclusão do deficiente auditivo na escola.
A deficiência auditiva é a diminuição da capacidade de ouvir, tendo como comparativo os níveis definidos como normais. Ela pode ser leve, moderada ou grave. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo menos 800 milhões de pessoas no mundo sofrem alguma perda auditiva. A rede municipal de ensino possui 8 alunos com deficiência auditiva, sendo 1 na Educação Infantil – Pré-escola, 5 no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, 1 no Ensino Fundamental – Anos Finais e 1 no Ensino Médio, distribuídos em seis unidades educacionais.
Alguns sintomas podem auxiliar pais e professores a identificarem se a criança está com algum problema auditivo: não responder a sons, ter dificuldade para falar ou atraso no desenvolvimento da fala, ignorar pessoas que estão falando com ela, entre outros. Crianças com bom desenvolvimento, mas com dificuldades sociais, comportamentais, linguísticas ou de aprendizagem em um ambiente diferente, deve ser examinada em busca de sinais de deficiência auditiva.
Os fatores de risco para a deficiência auditiva variam entre as faixas etárias. Em crianças recém-nascidas eles podem estar ligados ao baixo peso de nascimento, baixos níveis de oxigênio no sangue ou convulsões resultantes de um parto difícil, infecções antes do nascimento, anomalias do crânio ou da face, concentração elevada de bilirrubina no sangue, meningite bacteriana, uso de determinados medicamentos, histórico de perda precoce da audição nos familiares, entre outros.
Já nas crianças maiores, os fatores podem decorrer de traumatismo craniano com fratura do crânio ou perda da consciência, infecções do ouvido médio crônicas, exposição a barulhos fortes ou por longos períodos, perfuração do tímpano causada por infecção ou lesão. Desde 2010, uma legislação federal obriga a realização do teste da orelhinha, realizado ainda na maternidade, para avaliar a audição e detectar precocemente algum grau de surdez no bebê. O teste é gratuito, fácil e não machuca o bebê.
Na conclusão da formação, a fonoaudióloga apresentou as formas de comunicação e possíveis ferramentas que auxiliam a comunicação dos alunos com deficiência auditiva. São formas de comunicação a Língua Brasileira de Sinais (Libras) – modalidade gestual-visual, muito utilizada na comunicação com pessoas surdas, sendo, portanto, uma importante ferramenta de inclusão social; e a leitura labial – nome popular da chamada leitura orofacial.
Já as ferramentas disponíveis temos: o aparelho de amplificação sonora individual (AASI) – aparelho que converte as ondas sonoras em sinais elétricos e mandar diretamente a um amplificador, que eleva a potência dos sinais e os envia para o ouvido através de um receptor; o implante coclear (IC) – dispositivo implantável que é utilizado para restaurar a função da audição nos pacientes portadores de deficiência auditiva profunda que não se beneficiam do uso de aparelhos auditivos convencionais; e o sistema de frequência modulada (FM) – recurso de acessibilidade para pessoas que utilizam próteses auditivas e tem como objetivo melhorar a compreensão da fala, especialmente em ambientes ruidosos.
Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos
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