Todos os arquivos do Cemitério da Saudade (“velho”) e Cemitério Cristo Rei (“novo”) passaram por um processo de digitalização, num trabalho do Departamento de Obras e Serviços Municipais. Segundo Alex Escobar, funcionário encarregado pelo trabalho de informatização do arquivo, o que antes era registrado em livros, agora está disponível em formato digital. Todos os registros estão cadastrados em programas que facilitam a busca por informações de todas as pessoas sepultadas nos dois cemitérios. “Existem várias formas de cruzamento de informações, por nome, sobrenome, profissão, etc., que é praticamente impossível não localizar os dados sobre a pessoa procurada”, comenta Escobar. Além destes registros, o programa ainda disponibiliza a operacionalização dos cemitérios, como os números de quadras, jazigos e carneiras, facilitando com isto o trabalho dos servidores que prestam serviços nestas localidades, uma vez que até um mapa com o caminho para o túmulo pode ser criado. É possível, ainda, ver a idade da pessoa quando falecida, o número da certidão de óbito e também a funerária responsável pelo serviço. Apenas como curiosidade, o primeiro sepultamento no Cemitério Cristo Rei, por exemplo, foi o de Eduardo Costa, no dia 16 de julho de 1967. Dos 7,4 mil óbitos registrados no local até hoje, 58,50% foram de pessoas do sexo masculino, ante 36,01% do sexo feminino, e 5,49% são ignorados. Estes dados estatísticos de forma geral são atualizados constantemente, cada vez que uma nova informação é lançada no programa. Devido ao sistema de jazigos, a digitalização dos dados do Cemitério da Saudade foi um trabalho de maior complexidade. Afinal, os primeiros registros remetem ao ano de 1902. Os funcionários do local ainda estão passando por treinamento para aprender a lidar com as novas ferramentas tecnológicas. No cemitério Cristo Rei o sistema já está em pleno funcionamento.