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Depressão infantojuvenil: mães falam da luta diária e da superação ao enfrentar depressão dos filhos

Depressão infantojuvenil: mães falam da luta diária e da superação ao enfrentar depressão dos filhos

Ataques de raiva, cortes no braço, mudanças de comportamento. Esses foram alguns dos sinais que serviram de alerta para mães de BH no diagnóstico da depressão dos filhos.



Depressão infantil. Embora seja um assunto pouco falado, especialistas alertam que os diagnósticos da doença em crianças e adolescentes são mais comuns do que a gente pensa.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos de depressão em crianças entre 6 e 12 anos aumentou de 4,5% para 8% nos últimos 10 anos, em todo o mundo. O crescimento alarmante leva a outra consequência: o aumento dos suicídios.

Para abordar o tema, o g1 Minas ouviu relatos de três mães que enfrentam a luta no tratamento da depressão dos filhos, duas crianças de 10 anos e uma adolescente de 15, e que pediram para não ter os nomes divulgados. Veja a seguir.

 'Ele estava se machucando de propósito'

O rosto vermelho de tanta ira, explosões de raiva e agressividade fizeram com que os pais de um menino de 10 anos, morador do bairro Cidade Nova, Região Nordeste de Belo Horizonte, não reconhecessem o filho que sempre foi calmo e amoroso.

Esses sinais foram a "ponta do iceberg" para que eles desconfiassem que havia algo de errado com a criança. No entanto, no início da mudança de comportamento, a mãe achou que o motivo era a volta às aulas presenciais e a alteração na rotina.

"Eu fiquei com eles em casa o máximo de tempo possível, mas, quando retornei para o presencial, os meus filhos também retornaram para a escola. Ele não queria voltar, queria ficar comigo o dia todo, e achamos que era isso", disse a jornalista de 38 anos.

Dias depois, ela percebeu cortes no braço do filho caçula.

O pequeno começou a fazer terapia e a profissional indicou que a família procurasse um psiquiatra.

O alívio por estar tudo indo bem não anula o alerta diário.

"Eu estou aliviada e feliz, mas sempre atenta e vigilante porque sei que essa é uma doença complicada e tem muito tabu ainda. Eu converso com mães que estão passando pela mesma situação. É muito grave. A gente tem que tratar depressão como a doença que ela é", disse a mãe.

'Parecia ser indolência juvenil, rebeldia, preguiça'

Depressão não cabia na cabeça nem na casa de uma escritora moradora da Região Nordeste de Belo Horizonte. Com três filhos, era inimaginável que um deles poderia ter essa doença.

Mas a caçula, hoje com 15 anos, foi diagnosticada. Os pais descobriram após a menina e outros colegas publicarem nas redes sociais automutilações.

'Parecia ser indolência juvenil, rebeldia, preguiça'

Depressão não cabia na cabeça nem na casa de uma escritora moradora da Região Nordeste de Belo Horizonte. Com três filhos, era inimaginável que um deles poderia ter essa doença.

Mas a caçula, hoje com 15 anos, foi diagnosticada. Os pais descobriram após a menina e outros colegas publicarem nas redes sociais automutilações.

Só depois de estudar muito o assunto e conversar com médicos, a mãe entendeu que a filha estava em depressão. O próximo desafio era convencer a filha a procurar ajuda profissional. "Ela tinha que entender que ela estava doente, não adiantava forçar".

A belo-horizontina disse que, durante o processo, ela se separou do pai da filha.

A medicação era dosada de acordo com o humor da adolescente.

"Foi muito difícil entender o processo, uma 'quase criança' entrando na vida de jovem entender que teria que reportar todas as reações do remédio, era muito difícil esse processo do tratamento. Nesse processo, ela tentou suicídio. Além da dor de quase perdê-la, além de tudo, tinha o julgamento de terceiros".

A dor de uma filha atinge a família toda.

A medicação era dosada de acordo com o humor da adolescente.

"Foi muito difícil entender o processo, uma 'quase criança' entrando na vida de jovem entender que teria que reportar todas as reações do remédio, era muito difícil esse processo do tratamento. Nesse processo, ela tentou suicídio. Além da dor de quase perdê-la, além de tudo, tinha o julgamento de terceiros".

A dor de uma filha atinge a família toda.

A mãe disse também que, aliado ao acompanhamento médico e aos medicamentos, o que ajudou a filha a entender o que estava acontecendo foi o diálogo em casa.

"Ela tem uma doença crônica e grave. A gente fala pra ela que antes de ficar mal ela precisa gritar por ajuda. É o que eu falo com ela sempre. Houve uma aproximação muito grande entre os membros da família. Há diálogo, a gente fala sobre a doença para que ela aprenda a se proteger. Meu sonho é que ela se fortaleça e que possa caminhar com suas próprias pernas porque eu não estarei aqui para sempre".

A adolescente segue no tratamento e já apresentou melhoras tanto no convívio familiar quanto no desempenho da escola. E ela faz planos.

"Hoje ela está bem melhor que há três, quatro meses. Continua medicada, na terapia, e o que mais me chama atenção é que ela tem sonhos, planos para futuro, faculdade, viagem, e fazer planos é querer estar viva. Às vezes, o humor cai muito, quer abraço, quer ficar junto, a gente chora junto. Eu diria que estamos muito melhor que estávamos quando não sabíamos o que ela estava vivendo. Estamos tratando uma doença que ameaça a vida dela e a nossa, mas com muita esperança", contou a mãe.

'Trancamos os armários de casa'

Sentadas no chão do quarto, a enfermeira de 42 anos ouviu as piores palavras que uma mãe pode ouvir vindas de uma filha: "Não quero mais viver".

Foi essa declaração que a filha dela de 10 anos disse, aos prantos, em uma noite de dezembro de 2021. Nesta mesma noite, a menina assumiu que pensou em acabar com a própria vida.

A enfermeira disse que após o desabafo da filha eles procuraram ajuda médica e ela passou a dormir com a filha.

Orientações aos pais

Veja algumas dicas da Sociedade Brasileira de Pediatria para ajudar os pais a lidar com os problemas emocionais dos filhos:

  • Diante dos sinais de alerta, oferecer uma rede de apoio familiar é indispensável para garantir o bem-estar das crianças e adolescentes.
  • Valide o sentimento que a criança demonstra, diga: “O que foi? Estou te vendo e te ouvindo”.
  • Deixe a criança à vontade para falar do que está incomodando.
  • Mantenha a rotina da casa, os horários de sono, de despertar, de alimentação, de obrigações e de lazer.
  • Incentive o contato com os amigos por meios seguros e monitorados.
  • Regule o tempo de tela e uso de eletrônicos, não ultrapassando as horas recomendadas.
  • Observe o comportamento, identificando os sinais de alerta.
  • Demonstre empatia.
  • Incentive valores familiares.
  • Programe atividades juntos, seja criativo, evite o tédio.
  • Procure ajuda profissional, preventiva, caso identifique uma situação de risco.

  • https://g1.globo.com/

 

 

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