Em sua viagem a Brasília na semana passada, o prefeito Rômulo Rippa foi recebido em audiência pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, acompanhado também pelo deputado federal Ricardo Izar Júnior (PP).

O assunto principal do encontro foi a viabilidade de funcionamento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), cujo prédio está pronto na região do antigo aeroporto, mas carece de equipamentos e de uma via de acesso pavimentada, sem falar no alto custo para mantê-la em atividade.

“Foi uma reunião muito importante para discutirmos sobre a UPA, que foi construída no meio do nada, e tem custeio alto. Nosso objetivo é usar aquele espaço para outra finalidade na área da Saúde”, comentou Rômulo Rippa.

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, como o Pronto-Socorro do Hospital Dona Balbina. No entanto, o custeio de toda essa estrutura é grande para os municípios, pois o Governo Federal banca apenas parte dos gastos.

A UPA foi construída em área do antigo aeroporto municipal. É um investimento de mais de R$ 2,2 milhões, sendo R$ 1,4 milhão do Governo Federal e o restante, do município. As obras terminaram em 2014, mas desde então o prédio permaneceu fechado. O local só foi utilizado para guardar prontuários médicos durante um tempo e também abriga uma máquina de raio-x que o município recebeu em 2011 e nunca foi colocada em operação.

Somente os equipamentos para o funcionamento de uma UPA estão avaliados em mais de R$ 600 mil. Sem contar o custo para asfaltar a via pública que liga o prédio até a avenida Padre Nestor Maranhão e gastos com pessoal e material de uso diário.

Outros pedidos

Durante o encontro com o ministro da Saúde, o prefeito Rômulo Rippa também encaminhou pedidos para a aquisição de novos equipamentos para a realização de exames e sobre o credenciamento do Hospital Dona Balbina para receber quatro leitos de atenção psicossocial.