Conteúdo em destaque:

Outdoor Porto Ferreira
Maxxi Café
Paulo Óptica
Carol Porto
Dona Balbina Clinicas
Studio Adauto Jr.
Laboratório Previ Lab
5 Marcha Veículos
Apae Porto Ferreira/SP
Ivan Ferragens Armadas
Porto Ferreira Online
ACE Porto Ferreira

Conteúdo em destaque:

Laboratório Previ Lab
Porto Ferreira Online
Paulo Óptica
Maxxi Café
ACE Porto Ferreira
Dona Balbina Clinicas
Studio Adauto Jr.
Ivan Ferragens Armadas
Outdoor Porto Ferreira
Carol Porto
5 Marcha Veículos
Apae Porto Ferreira/SP
Greening avança no cinturão citrícola e demanda ações efetivas do setor para reduzir incidência nos pomares

Greening avança no cinturão citrícola e demanda ações efetivas do setor para reduzir incidência nos pomares

Greening avança no cinturão citrícola e demanda ações efetivas do setor para reduzir incidência nos pomares



Resistência do psilídeo a inseticidas, falhas de manejo e clima favorável às brotações e ao crescimento da população do inseto explicam crescimento da doença

O levantamento anual da incidência de greening (huanglongbing/HLB) feito pelo Fundecitrus indica que a doença subiu de 24,42%, em 2022, para 38,06% em 2023 em todo cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro. Um crescimento de 56% que corresponde a aproximadamente 77,22 milhões de árvores doentes do total de 202,88 milhões de laranjeiras em todo o parque. O momento continua exigindo mais esforço e estratégia dos citricultores para o controle mais eficaz da doença. Este é o sexto ano consecutivo de crescimento da incidência da doença, porém foi o maior aumento em pontos percentuais de toda série histórica desde 2008.

A incidência aumentou consideravelmente em todas as regiões e tamanhos de propriedades. “É um momento bastante delicado. Estamos em uma situação em que o manejo correto será determinante para reduzir a incidência”, orienta o gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres.

Regiões

As regiões com maior incidência continuam sendo Limeira (73,87%), Brotas (68,53%), Porto Ferreira (59,65%), Duartina (55,66%) e Avaré (54,79%). Entretanto, neste ano a região de Altinópolis passou a fazer parte desse grupo com alta incidência de greening (40,60%). Dessas regiões, as de Duartina, Altinópolis, Avaré e Brotas apresentaram os maiores aumentos em pontos percentuais em relação à incidência de 2022 (30,29; 24,64; 22,99 e 19,12 pontos, respectivamente).

Em faixa intermediária, se mantém as regiões de São José do Rio Preto (20,54%), Bebedouro (20,37%), Matão (17,42%) e Itapetininga (11,47%). Chama a atenção o considerável aumento em pontos percentuais das regiões de Bebedouro e Matão (respectivamente, 12,94 e 8,90) em relação a 2022, pois nessas regiões a doença estava se mantendo estável ou diminuindo nos últimos cinco anos. Em São José do Rio Preto e Itapetininga, o aumento foi de 6,04 e 4,32 pontos percentuais, respectivamente.  As regiões de Votuporanga (1,77%) e Triângulo Mineiro (0,35%) permanecem com menores incidências, porém em ambas as regiões foi observado aumento da doença (1,72 e 0,34 pontos percentuais em Votuporanga e Frutal, respectivamente).

Crescimento

Como alertado em relatórios anteriores elaborados pelo Fundecitrus, uma das principais causas do avanço do greening tem sido a prática de se manter árvores doentes em pomares comerciais, principalmente das árvores em produção, com controle insuficiente do psilídeo. “Isto tem propiciado, ano após ano, o aumento da população de psilídeos infectivos também dentro dos pomares comerciais e, consequentemente, o aumento da incidência de greening”, diz o pesquisador do Fundecitrus Renato Bassanezi. Em 2022, lembra o pesquisador, a população de psilídeos monitorada pelo sistema de Alerta Fitossanitário do Fundecitrus foi o dobro da população de 2021, que já havia sido recorde desde 2009. “Esse aumento recorde da população de psilídeos, associado à manutenção de plantas doentes nos pomares, culminou no aumento alarmante da doença em 2023”, diz.

Resistência e clima

Dentre os quatro pilares fundamentais de controle do psilídeo (uso de inseticidas e doses eficazes, rotação de inseticidas com diferentes modos de ação, intervalos entre aplicações menores ou iguais a 7 dias nos períodos de brotação e aplicações de qualidade em todas as partes da planta), o que mais contribuiu para a ineficiência do controle do psilídeo e, consequentemente, para o aumento da incidência de greening, foi o uso intensivo e seguido de inseticidas dos grupos piretroide e neonicotinoide que apresentaram ocorrência comprovada de psilídeos resistentes. “A não rotação adequada de inseticidas com diferentes modos de ação, adotada por grande parte dos citricultores, levou à rápida seleção de populações do psilídeo resistentes a esses dois grupos de inseticidas e, a consequente, perda de eficácia desses produtos no campo”, explica. Para reverter este quadro é preciso que haja a interrupção do uso desses inseticidas por todos os citricultores das regiões com problema de controle por no mínimo três meses e que se adote a rotação de inseticidas de outros grupos químicos com 3 a 4 modos de ação diferentes. 

O clima também ajuda a entender o cenário de aumento da incidência da doença. Nesta última safra, as condições climáticas nas regiões do extremo norte e noroeste foram de chuvas mais frequentes e temperaturas menos quentes durante a primavera e verão, favorecendo aumento do psilídeo e disseminação da bactéria. No extremo sul (região de Itapetininga) as chuvas em maior frequência e abundância não representaram um fator limitante para as brotações, que servem de alimento para o inseto, nem para a multiplicação da bactéria, porém as temperaturas mais baixas no outono e inverno retardam de certa forma o desenvolvimento do psilídeo. Nas regiões centro e sul, em geral, as chuvas foram mais bem distribuídas e a temperatura foram favoráveis para o psilídeo e bactéria.

Cancro e CVC

O levantamento elaborado pelo Fundecitrus também aponta crescimento na incidência de cancro nos pomares. De acordo com o novo levantamento, a doença está presente em 19,97% das plantas, um aumento de 6,4% na incidência da doença no parque citrícola paulista e Triângulo Mineiro em relação ao ano anterior. O índice atual retoma a tendência de aumento da doença interrompida em 2021 devido à escassez de chuvas.

Já a incidência da CVC (clorose variegada dos citros) continua baixa em todo o parque citrícola. A porcentagem de plantas com sintomas da doença em 2023 (0,56%) foi menor que a verificada em 2022 (0,80%). Em 2023 a incidência corresponde a aproximadamente 1,14 milhão de um total de 202,88 milhões de laranjeiras. O levantamento completo está disponível no site do Fundecitrus: https://www.fundecitrus.com.br/levantamentos.

  • Compartilhe!
  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no Twitter
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no Telegram

Olá, deixe seu comentário para Greening avança no cinturão citrícola e demanda ações efetivas do setor para reduzir incidência nos pomares

Enviando Comentário Fechar :/

Notícias relacionadas a Greening avança no cinturão citrícola e demanda ações efetivas do setor para reduzir incidência nos pomares

Navegue nas notícias relacionadas a Greening avança no cinturão citrícola e demanda ações efetivas do setor para reduzir incidência nos pomares

Gordura de origem vegetal ou animal: qual merece mais espaço no cardápio?

Estudo reforça a recomendação de priorizar fontes de gorduras insaturadas, como as de abacate, óleo de oliva e soja, e a redução das saturadas, presentes na manteiga e em carnes
Gordura de origem vegetal ou animal: qual merece mais espaço no cardápio?Gordura de origem vegetal ou animal: qual merece mais espaço no cardápio?
Estudo reforça a recomendação de priorizar fontes de gorduras insaturadas, como as de abacate, óleo de oliva e soja, e a redução das saturadas, presentes na manteiga e em carnes

Mells Gourmet
Independência Lanchonete

Dogs.com lanches deliciosos
 Lá Fornalha a melhor pizzaria da cidade e região

Tulha Bar e Creparia
Vaga de Emprego

Barão beer
Salud Odontologia

Paulinho Auto Elétrica

Dona Balbina Clinicas

Ferragens armadas para sua construção
Um novo jeito de ver o mundo desde 1998

Adolescente de 14 anos morre após perseguição e troca de tiros com a PM no interior de SP

Caso foi registrado em Santa Rita do Passa Quatro no domingo (15). Menor estava em veículo com outros jovens que fugiram de cerco. Segundo a polícia, eles estavam armados.
Adolescente de 14 anos morre após perseguição e troca de tiros com a PM no interior de SPAdolescente de 14 anos morre após perseguição e troca de tiros com a PM no interior de SP
Caso foi registrado em Santa Rita do Passa Quatro no domingo (15). Menor estava em veículo com outros jovens que fugiram de cerco. Segundo a polícia, eles estavam armados.

Lugar certo de fazer seu exame
Aqui você tem os cuidados que seu cabelo merece

Coloque sua marca nos melhores pontos da cidade
Seja visto, faça sua divulgação

Maxxi Café
Carol Óticas