A Unidade de Saúde da Família João Malaman, na Vila Maria, conta com um ativo grupo de caminhada desde abril de 2019. Atualmente com 15 participantes fixos, o grupo já teve de 5 a 20 participantes.

O grupo de caminhada, antes intitulado Caminhada do Bem, já fez parte da Unidade de Saúde em meados de 2017. Mas foi em 2019, em consequência do Curso de Formação Inicial para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que o projeto retomou com força total.

A primeira caminhada aconteceu na manhã do dia 17 de abril de 2019, em parceria com o Centro de Convivência do Idoso (CCI), com um grupo de aproximadamente 30 pessoas, e foi um sucesso. A partir de então toda segunda, quarta e sexta-feira o grupo se reúne em frente ao posto de Saúde da Vila Maria às 7 horas para caminhar.

A caminhada começa e termina sempre com um alongamento puxado pela ACS Paola Damasceno, em conjunto com o ACS Carlos Bet. O percurso, que foi aumentando ao longo dos meses, passa pelo Jardim Santa Marta, parte do Circuito da Cerâmica Artística e Decoração e retorna pela Avenida do Comércio, perfazendo um total de 5 quilômetros, em 55 minutos de atividade.

“A maioria dos participantes é idosa, hipertensa e/ou diabética. Por isso vimos a necessidade de acompanhamento do IMC (Índice de Massa Corporal), pressão arterial e glicemia dos participantes. Uma vez ao mês nossos caminhantes são acompanhados nesses parâmetros pela equipe de Enfermagem da Unidade de Saúde”, explicam os ACSs.

Com a chegada da pandemia de covid-19, o grupo, agora intitulado “Quem caminha Vive+”, teve que pausar suas atividades em 18 de março de 2020. O que foi sentido por todos, mas se fazia necessário diante do cenário mundial. À medida em que a Medicina avançava, as vacinas surgiram e começaram as serem aplicadas, retomava a esperança do retorno das atividades rotineiras, inclusive a caminhada. Que já fazia muita falta para os agentes e comunidade.

Após longos 17 meses, com todos os participantes imunizados com as duas doses de vacina e liberação da Secretaria de Saúde, o grupo retomou a atividade no último dia 25 de agosto, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos pelo Ministério da Saúde para práticas de atividades físicas em ambiente aberto, e todos sempre de máscara.

O grupo atende as demandas dos iniciantes, que requerem um ritmo mais lento, e aos praticantes mais experientes, que vão em um ritmo mais acelerado. Para Edvard, mais conhecido como Pelé, a caminhada o tem ajudado na questão da ansiedade. “Gente, para mim foi muito, muito bom. Como eu me aposentei, tive companhia para começar a fazer caminhada. Então fiz amizades e cuidei da saúde ao mesmo tempo. Já na pandemia eu não caminhei e fiquei mais ansioso. Agora já voltei a caminhar”, diz.

Maria Elena, participante ativa também do CCI, relata as novas amizades. “Para mim tudo de bom, muito mesmo! Não sinto tantas dores como sentia antes. Eu adoro. E sempre juntos com amigos e novas amizades”.

Dona Wanda e seu marido Wilson, que começaram em 2021, viram no grupo uma motivação a mais para a prática de atividades físicas. “Sem dúvida, foi a melhor coisa, pois tenho que fazer caminhadas e sozinha não estava conseguindo. Em grupo a gente fica mais incentivado, sem contar que junta o útil ao agradável. Ansiosa por natureza, sem contar que minha circulação, melhorou muito”.

Os encontros continuam às segundas, quartas e sextas-feiras, agora às 7h10, em frente à USF. “De acordo com o relato dos participantes, o saldo do nosso trabalho tem sido positivo, para os caminhantes e agentes de Saúde, pois fortalece o vínculo entre eles e a comunidade. Proporcionando momentos de distração, ajuda, escuta, diálogo, partilha, promoção e prevenção da saúde. Nós não temos dúvidas: quem caminha vive mais, mais saudável, mais disposto, mais feliz”.

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos