Após um encontro esta semana a pedido da prefeita Renata Braga, que reuniu representantes da Prefeitura, do Poder Legislativo e dos Bombeiros, definiu-se que os limitadores de altura que ficam nas proximidades da antiga ponte metálica sobre o rio Moji-Guaçu serão elevados – dos atuais 2,20 metros para quase 3 metros –, de forma a permitir que a Unidade de Resgate possa passar sob os artefatos. Além da elevação dos limitadores, também será feita a construção de uma barreira entre as pistas, que servirá para permitir a passagem de veículos que tenham no máximo as mesmas medidas da viatura dos Bombeiros. Isto pretende inibir que os veículos maiores – com peso superior aos 8 mil quilos permitidos – tentem passar pela ponte metálica e colocar em risco sua estrutura, pedestres, ciclistas e outros que por ali transitam diariamente. Antes da barreira de estrangulamento devem ser construídos redutores de velocidade, acompanhados da devida sinalização, e, com isto, garantir o fluxo tranquilo e seguro dos veículos autorizados pela ponte, inclusive a viatura do resgate do corpo dos Bombeiros. “A prefeita Renata Braga havia solicitado providências para a passagem da viatura do resgate para o outro lado da ponte metálica com maior rapidez e garantir melhor atendimento das ocorrências na região Norte da cidade, muito populosa e que reúne cerca de dez bairros. Reunimos pessoas técnicas, ouvimos suas sugestões e definimos as ações, que devem se iniciar em breve, garantindo o pretendido sem maiores riscos”, disse o diretor de Governo, Eduardo Vianna. “Pretendemos realizar concurso público para ampliar o efetivo do Corpo de Bombeiros e, com isto, reativar a base comunitária do bairro Cristo Redentor, que tem toda estrutura possível para receber uma viatura de resgate e atender com maior rapidez e qualidade eventuais ocorrências”, disse a prefeita Renata Braga. “Solicitamos que os motoristas de caminhões que circulam pela cidade, seja na tentativa de fugir do pedágio de Pirassununga, seja pela rotina dos trabalhos locais, com peso acima de 8 mil quilos ou com medidas acima do permitido para o trânsito na ponte metálica, não tentem passar pela mesma, visto que isto colocaria pessoas em risco”, disse o diretor do Departamento de Obras e Serviços Municipais, João Batista da Silva. Histórico Em várias reuniões ao longo do ano, por determinação da prefeita Renata Braga, representantes das pastas de Governo, Obras, Trânsito, Bombeiros e o vereador Marcelo Nery de Oliveira (DEM), entre outros profissionais, discutiram meios possíveis para que a Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros conseguisse passar pela ponte metálica para os atendimentos da região Norte. Houve também uma indicação do vereador Dorival Braga (PSB) nesse sentido. Em janeiro passado pensou-se em um mecanismo que elevasse o limitador de altura por controle remoto, ativado pelo motorista da UR. Esta possibilidade acabou sendo descartada por alguns técnicos, que temiam o não funcionamento em momento emergencial, e que isto colocasse em risco a viatura e eventual paciente. Passou-se então a pensar em utilizar motocicletas adequadas para primeiros socorros, enquanto a viatura dava a volta pela ponte Aécio Mennucci (acesso ao bairro Cristo Redentor), para concluir o atendimento. Para tanto, era necessário ter um maior efetivo no Corpo de Bombeiros, solicitar as motos e conseguir permissão para que os bombeiros municipais pudessem pilotar este tipo de veículo. Diante das dificuldades, esta semana, como foi dito, uma nova reunião definiu as medidas que serão adotadas.