

Nos 4 primeiros meses do ano, frota da Saúde percorreu 219 mil quilômetros
Dados foram apresentados durante audiência pública na Câmara Municipal
Em audiência pública realizada pelo Departamento de Saúde no recinto da Câmara Municipal na última segunda-feira (01/07), da qual participaram somente cinco pessoas, a diretora da pasta, Edeltraut Nothling Zoia, apresentou diversos dados referentes ao primeiro quadrimestre do ano (janeiro a abril).
Uma das informações mais destacadas é sobre o transporte de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) para outros municípios para a realização de consultas, exames e tratamentos não disponíveis em Porto Ferreira. A estimativa levantada foi de que a frota da Saúde percorreu aproximadamente 219 mil quilômetros nos quatro primeiros meses do ano. O que seria suficiente para dar cinco voltas e meia no globo terrestre.
Ao todo, foram realizadas 772 viagens no período, sendo transportadas 9.927 pessoas, o que dá uma média de 82,6 pacientes/dia. Apenas para Barretos, por exemplo, foram realizadas 84 viagens. Se levarmos em conta que em cada viagem de ida e volta são percorridos cerca de 400 quilômetros, nos primeiros quatro meses o transporte de pacientes para aquele município somou 33,6 mil km.
No primeiro quadrimestre foram realizadas viagens para 24 municípios. Entre eles, muitos distam mais de 100 quilômetros de Porto Ferreira, como São Paulo (84 viagens no período), São José do Rio Preto (7), Sorocaba (11), Américo Brasiliense (97), Bauru (16), Botucatu (9), Campinas (83), entre outros.
Diante dos números, percebe-se que uso excessivo dos veículos é um dos principais fatores que fazem com que boa parte da frota esteja sempre fora de circulação para manutenção ou conserto. Hoje, dos 38 veículos da Saúde, 17 – ou 44,73% – estão parados.
Para agravar o problema, alguns veículos são de fabricação antiga e é difícil encontrar peça de reposição. É o caso de um micro-ônibus da Asia Motors, fabricado em 1998, que está parado por problemas no motor e câmbio, cujas peças não são mais fabricadas.
Os custos deste transporte representaram cerca de R$ 386,8 mil aos cofres públicos, divididos entre as diárias dos motoristas (R$ 137,6 mil), combustível (R$ 119,4 mil), manutenção da frota (R$ 98,8 mil) e pedágio (R$ 31 mil). Os gastos com o transporte só ficaram atrás da folha de pessoal (R$ 3,58 milhões) e repasse ao hospital (R$ 1,36 milhão).
Vale ressaltar também o número de atendimentos por ambulância dentro do município. O veículo que presta serviço ao Pronto Atendimento Médico realizou no primeiro quadrimestre 3.657 atendimentos, o que dá uma média de 30,5 socorros/dia.
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