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Porto Ferreira Ontem – Botafogo: bairro e colônia – parte 1

Porto Ferreira Ontem – Botafogo: bairro e colônia – parte 1

Por Miguel Bragioni
Pesquisador da história de Porto Ferreira



Antes de Porto Ferreira existir, um núcleo habitacional se formou do lado direito do rio Moji Guaçu, e recebeu o nome de Botafogo. Todavia, uma situação muito intrigante sucede entre este local e a colônia homônima localizada na Fazenda Santa Mariana. Quem originou quem? Aliás, há alguma semelhança entre os dois locais? E, por qual razão o nome “Botafogo”?

Estas são perguntas pouco respondidas nas histórias registradas pelos iluminados pesquisadores do rincão ferreirense.

Após Joaquim Procópio de Araújo adquirir as terras do Barão de Sousa Queirós, em meados de 1861, João Ignacio Ferreira não teve outra opção senão mudar de local - da Boa Vista para a margem direita da foz do córrego Rio Corrente -, comprando terras de ambas as margens, e dar sequência às suas atividades de balseiro. No entanto, edificou uma choupana, para melhor atender a clientela.

Pouco tempo depois, distanciando aproximadamente um quilômetro, ao norte, seu sogro, Joaquim Alves Dias, construiu uma casa e locais propícios para o descanso das tropas que atravessavam o rio Moji Guaçu.

Paulatinamente, os tropeiros afeiçoados ao local, originaram um povoado. No entanto, outros fatores contribuíram para a colonização do lugarejo: os últimos anos de escravidão no país, quando já existia a Lei do Ventre Livre, 1871, assim como a presença de trabalhadores que trocaram o campo pela urbe, no caso, um rústico aglomerado habitacional.

Na história e na estória de Porto Ferreira quatro hipóteses se apresentam acerca do nascimento do “Jardim Botafogo”:

1-Provavelmente, o local, antes, chamou-se “Santa Cruz”, nome até hoje utilizado em parte do bairro, devido a algum cruzeiro instalado em suas proximidades, ali simbolizando local de oração a algum falecido vitimado por desconhecido motivo. Contudo, a tal cruz nunca foi registrada nos anais, apenas resumindo-se a duas justificativas: o Cemitério dos Bexiguentos, de 1892, e a Capela de Santa Cruz, construída em 1902;

2-A presença de animais peçonhentos, muito frequente na zona rural, além dos pernilongos, mosquitos e insetos naturais da região ribeirinha, provocou a improvisação de fogueiras, defronte das poucas residências, a fim de afugentá-los do limitado habitat humano. Conforme relatos de antigos cidadãos, os moradores gritavam ao anoitecer: Bota fogo na fogueira...! Bota fogo na fogueira...! Assim, diante da constante luminosidade advinda dos fogaréus, os animais silvestres se distanciavam;

3-Como o vilarejo era desprovido de qualquer tipo de regime ou norma geral, por se situar distante de outros povoamentos, como Pirassununga, Santa Rita do Passa Quatro, Descalvado e Casa Branca, no local se instalaram todos os tipos de pessoas, com os mais diversos costumes. Entre elas, valentões, ladrões, fugitivos e outros. A jogatina e a corrida de cavalos aquietavam os apostadores, causando brigas costumeiras e até mortes. Daí, segundo alguns, surgiu o nome “Botafogo”.

Existe outra versão que pode ter dado a origem do nome:

    [...] Leandro Lopes do Prado (mais de 70 anos) e Dorcílio Januário França (90 anos) ambos nascidos e criados no local. Segundo eles, o sr. Francisco Pereira da Silva, mais conhecido como Chicuta, vindo para a Cidade, quando administrador de fazendas, perdeu-se nas proximidades do Bairro, à noite. Talvez por estar um bocado “alegre”, não conseguia achar o caminho tantas vezes palmilhado, no que foi auxiliado por um preto, encontrado ao acaso. Prosseguindo juntos, chegaram à frente da Capela, onde Chicuta, parando o cavalo, gritou: Isto aqui não é Santa Cruz, não! Isto aqui é botafogo!... Ambos os informantes não souberam explicar porque Chicuta usou a palavra botafogo, mas, reafirmaram, repetidas vezes, que o apelido nasceu daquela frase. O sr. Dorcilio foi alem dizendo que, na ocasião, Chicuta desceu do cavalo e tirando um “aspão” (lapis grande) do bolso, escreveu a palavra botafogo na porta da Capela. Já o sr. Leandro afirmou que isso foi feito riscado com o cabo do relho sem que Chicuta descesse do animal. (A referida Capela foi inaugurada em 1902 e o apelido é anterior) [...] (encerra na próxima semana)



Por Miguel Bragioni
Pesquisador da história de Porto Ferreira

* artigo extraído do capítulo 13 do livro Aspectos Históricos de Porto Ferreira, Vol. 1.

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