Preocupada com a crise hídrica que atinge o Estado de São Paulo, a prefeita Renata Braga realizou na tarde de quarta-feira (20/08) uma vistoria na área de captação de água do rio Moji-Guaçu, principal fonte de abastecimento de Porto Ferreira. Acompanhada de representantes da Odebrecht Ambiental, concessionária responsável pelo serviço, e da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Município de Porto Ferreira, a prefeita constatou que o fornecimento está garantido mesmo com a falta de chuvas. Apesar da longa estiagem que tem impactado o abastecimento de algumas cidades do interior de São Paulo e gerado preocupações na capital paulista, o rio Moji-Guaçu ainda apresenta um volume acima do necessário para a captação. Atualmente, mesmo com a queda do nível do rio, a vazão registrada é de 30 mil litros por segundo. Para abastecer toda a população de Porto Ferreira, são captados apenas 200 litros por segundo, enquanto que a capacidade do Moji-Guaçu, atualmente, está 150 vezes acima do volume necessário. “Temos uma situação privilegiada em relação a outros municípios da região. O abastecimento de Porto Ferreira não corre risco. Mesmo assim, temos que colaborar com a preservação de nossos mananciais e evitar o desperdício de água. Devemos usá-la com consciência”, destaca a prefeita Renata Braga. Atualmente, todos os bairros de Porto Ferreira são abastecidos por água tratada. A universalização deste serviço ocorreu graças a uma série de investimentos, que asseguraram o funcionamento de duas Estações de Tratamento de Água (ETA), 16 reservatórios, além dos poços Cuca Fresca e Águas Claras. 90% da água potável fornecida para a população é proveniente da captação do rio Moji-Guaçu. O restante é obtido do tratamento de água dos poços.