Um assunto polêmico e que vem sendo alvo da preocupação de autoridades e população nos últimos meses foi pauta de uma reunião na manhã desta terça-feira (11/01) na Prefeitura Municipal: a impossibilidade da passagem do veículo de resgate dos Bombeiros na antiga ponte metálica, devido à colocação de limitadores de altura para proibir o tráfego de veículos pesados. Participaram da reunião a prefeita Renata Braga, o diretor municipal de Governo, Eduardo Luís Vianna Gonçalves, o vereador Marcelo Nery de Oliveira (DEM), assessores da área de Segurança Pública e Trânsito da Prefeitura, além do capitão Silmar da Silva Sendin, comandante do 16º GB-3ºSGB do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, e outros representantes da corporação. A passagem do veículo de resgate pela ponte metálica é fundamental para se ganhar tempo no resgate de vítimas de acidentes na região Norte da cidade, inclusive porque esta é cortada por uma rodovia (SP-215) de grande movimento, além de ser uma das regiões mais populosas do município. Hoje, o acesso é feito somente pela ponte Aécio Mennucci/avenida Arcyr Giaretta Barcellos ou pela via Anhanguera. O capitão Sendin fez uma sugestão técnica de um novo limitador de altura que funcionaria num sistema “abre-fecha” eletrônico. Esta foi uma solução que o capitão conheceu numa viagem à Inglaterra. “É um recurso de custo baixo e prático, mas que para permanecer em pleno funcionamento precisa contar com a colaboração da população, a fim de não ocorrer vandalismo ou depredação”, comentou Renata Braga. A prefeita também se mostrou preocupada com a perda de tempo no socorro de vítimas de acidentes naquela região. “Dentro da nossa proposta de humanizar as ações do serviço público, faremos tudo o que for preciso para garantir um atendimento de qualidade e eficiência à população”, completou. De acordo com o diretor de Governo, a proposta foi bem acolhida e será enviada ao setor técnico da Prefeitura para análise. “Este processo vai funcionar apenas para o veículo de resgate, que vai acionar eletronicamente o sistema. Assim, fica mantida a proibição do tráfego de veículos pesados na ponte e, consequentemente, sua preservação”.