Presos por suspeita de matar e roubar professor em São Simão sabiam da rotina da vítima, diz polícia
Um dos homens confessou participação no crime e outro permaneceu em silêncio durante todo o depoimento. Wesley Eckstein de Camargo foi encontrado morto na casa dele em 27 de maio.
Os dois homens presos por
suspeita de envolvimento no roubo e na morte do
professor de música Wesley Eckstein de Camargo, em São Simão (SP),
sabiam da rotina da vítima e planejaram o crime, segundo a Polícia Civil.
Ao g1, o delegado Heitor Moreira Assis, que chefia as
investigações, disse que Walasse Oliveira de Souza Vicente, preso em Cafelândia
(SP) na sexta-feira (3) e ouvido na terça-feira (7), confessou
participação no crime.
Ele já foi transferido para a Cadeia de Santa Rosa de
Viterbo (SP), onde também está Rogério Quintino Rodrigues, preso em São Simão no dia
29 de maio, que permaneceu em silêncio durante depoimento na
segunda-feira (6). Ele já tem passagens por furto, roubo e tráfico de drogas.
Segundo o delegado, os dois não apresentaram advogado e
devem ser defendidos pela Defensoria Pública. Eles respondem por latrocínio e
estão presos temporariamente por 30 dias. O pedido de conversão em prisão
preventiva foi feito pela polícia, mas ainda não foi aceito pela Justiça.
Ainda de acordo com Moreira Assis, até o final de semana
ele deve receber o laudo preliminar da perícia.
O crime
A Polícia Civil
suspeita que o professor de música reconheceu um dos ladrões
durante a ação e por isso foi assassinado. O homem que teria
sido reconhecido pela vítima é Walasse, que confirmou participação no crime.
Wesley Eckstein de Camargo, de 45 anos, foi achado morto com
marcas de violência dentro de casa na tarde de 27 de maio.
Segundo a polícia, ele estava amarrado, tinha panos cobrindo o rosto e uma
gravata no pescoço.
O professor de música tinha sido visto com vida pela
última vez na noite do dia anterior, quando foi deixado em casa, por volta das
22h30, por uma colega de trabalho que também é professora.
Wesley dava aulas em São Simão e
em Serra Azul (SP). No dia da morte, os colegas estranharam o
fato de ele não ter aparecido para trabalhar e tentaram contato por telefone,
mas sem resposta.
Por volta das 12h30, uma professora com quem ele
costumava pegar carona para viajar até Serra Azul esteve na casa dele, mas não
encontrou ninguém.
À tarde, a diretora da escola de São Simão entrou
em contato com a diarista de Wesley e as duas foram até a casa para verificar o
que estava acontecendo. Ao abrirem a porta, encontraram o professor caído no
quarto de visitas.
O corpo do professor foi enterrado no dia 28, sob forte comoção, no Cemitério de São Simão.
Por g1 Ribeirão Preto e Franca
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