

Saúde promove ações na Semana de Prevenção à Leishmaniose Visceral: saiba mais sobre esta doença.
Veja medidas de proteção e sintomas em animais.
De 9 a 14 de agosto ocorre a Semana Estadual de Prevenção e Controle da Leishmaniose Visceral. A equipe de Controle de Vetores da Secretaria de Saúde de Porto Ferreira fará orientação à população, juntamente com as ações de campo, nas visitas aos imóveis do município e com atividade específica para leishmaniose.
Sobre a doença
A leishmaniose visceral canina é uma doença grave para os animais, sendo o cão considerado um importante reservatório do parasito.
O contágio da doença ocorre somente por meio da picada da fêmea do mosquito Lutzomya longipalpis infectada, também conhecido como mosquito palha. Os cães infectados, mesmo sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor, sendo dessa forma um risco à saúde.
Diferente dos mosquitos, a fêmea do mosquito palha põe seus ovos em locais sombreados, na terra com matéria orgânica ou em fendas de troncos de árvores e pedras. O período de maior atividade do mosquito inicia-se ao entardecer terminando por volta das 23 horas, podendo picar tanto no intra ou peridomicílio.
A transmissão da doença ocorre quando a fêmea do mosquito se infecta ao picar um cão contaminado e passa a transmiti-lo a pessoas e a outros animais sadios.
Já a leishmaniose visceral humana é uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.
As pessoas residentes em áreas onde ocorrem casos, ao apresentarem alguns desses sintomas, devem procurar o serviço de saúde mais próximo o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada.
Os transmissores são os insetos denominados flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha. No Brasil, a principal espécie envolvida é a Lutzomyia longipalpis e o agente causador da doença o protozoário Leishmania infantum. A transmissão acontece por meio da picada de fêmeas de flebotomíneos infectados que ingerem o parasito ao picar cães ou outros animais infectados e depois picam o homem transmitindo o parasito. Na área urbana o cão é o principal reservatório da doença, e no meio silvestre, as raposas e os marsupiais (gambás). Não ocorre transmissão da leishmaniose visceral de pessoa para pessoa.
Sintomas em animais
Desânimo, fraqueza, sonolência, perda de apetite e emagrecimento, feridas na pele principalmente no focinho, orelhas, articulações e cauda que demoram a cicatrizar, descamação da pele, crescimento anormal das unhas e perda de pelos. Em fase avançada da doença, apresentam inchaço abdominal, problemas oculares, diarreia, vômito e sangramento intestinal.
Medidas de proteção para cães:
- Manter a saúde e higiene dos animais;
- Evitar levar o cão para passear após o pôr do sol, além de locais úmidos, de mata ou parques;
- Colocar telas de malha fina no canil, manter o abrigo sempre limpo sem fezes ou restos de alimentos;
- Evitar o acúmulo de lixo em casa ou jogá-los em terrenos baldios.
- Uso de coleira repelente à base de deltrametrina ou permetrina (4%) em cães que habitam regiões endêmicas da doença, ou que costumam frequentá-las.
Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos
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