Reunião entre coordenadores pedagógicos e representantes do parque aconteceu na última sexta-feira

A Divisão de Ensino da Secretaria de Educação, por meio de sua Coordenação Pedagógica, prepara um cronograma de visitas dos alunos da rede municipal ao Parque Estadual de Porto Ferreira, mantido pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo. Na última sexta-feira (01/09) eles estiveram reunidos com representantes do parque para discutirem detalhes e procedimentos.

A proposta é que algumas das ações aconteçam durante a semana do Dia da Árvore, comemorado no dia 21 de setembro, assim como durante todo o mês de outubro, em razão do mês das crianças. A visitação deve atender a todos os primeiros e nonos anos da rede municipal de ensino, mobilizando cerca de 700 alunos até o parque.

Estiveram presentes na reunião os coordenadores pedagógicos Richard Moretto (área de Ciências da Natureza), Joseli Fortunato (Ensino Fundamental – Anos Iniciais) e Marcos Santos (Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio), além dos representantes do Parque Estadual, Iara Ferreira de Souza e Paulo Roberto de Oliveira.

As ações discutidas e que devem ser desenvolvidas com os alunos do município são voltadas ao meio ambiente e à conscientização da importância da vivência com a natureza. Os alunos dos 1ºs anos do Ensino Fundamental realizarão atividades de contato sensorial com o meio ambiente, desenvolvendo as habilidades e competências propostas no currículo de Ciências, de forma prática.

Já os 9ºs anos do Ensino Fundamental farão a trilha da Biodiversidade, conhecendo mais sobre a Floresta Estacional Semidecidual, a transição entre os Biomas de Mata Atlântica e Cerrado, e ao final, realizarão o plantio de mudas de árvores em áreas de reflorestamento do parque.

A área protegida de Porto Ferreira foi criada em 1962 como Reserva Estadual e transformado em Parque, em 1987, por representar um dos últimos remanescentes de vegetação natural da região. Com vegetação nativa de cerrado, floresta estacional semidecidual e mata ciliar, merece destaque e atenção por sua biodiversidade. Foram identificadas 200 espécies de árvores, como pau-terra, barbatimão, cinzeiro, capitão-do-campo e pimenta-de-macaco. Destacam-se também árvores de grande porte, como jequitibá-rosa, figueira, cedro, peroba, guatambu e pau-d’alho, típicas da floresta semidecidual.

Às margens do rio Moji-Guaçu, encontra-se a mata ciliar, com espécies como ingá-vera, sangra-d’água, capixingui, jatobá, jequitibá, paineira. Os diferentes tipos de vegetação servem de refúgio para espécies como lobo-guará, tamanduá-mirim, paca, sauá, jaó, papagaio-verdadeiro, todos ameaçados de extinção, e aves como surucuá, estalador tuque e sabiá.

“Temos o privilégio de ter uma área como a do parque estadual em nosso município. O contato direto dos alunos com a flora e a fauna do local possibilitam ampliar as possibilidades de trabalho previstas no currículo adotado pela rede municipal”, afirmou o professor Richard Moretto, coordenador pedagógico da área de Ciências da Natureza.

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos