

Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral acontece de 6 a 12 de agosto
Doença é transmitida pelo mosquito palha a pessoas e cães
Acontece em todo o Estado de São Paulo, no período de 6 a 12 de agosto, a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral. Em Porto Ferreira, os trabalhos serão conduzidos pela Seção de Controle de Vetores, ligada ao Departamento de Saúde da Prefeitura.
A leishmaniose Visceral (LV) foi diagnosticada no Estado de São Paulo em 1998. É causada por um parasita denominado Leishmania chagasi e transmitida para cães e pessoas por um inseto muito pequeno chamado flebotomíneo, conhecido como “mosquito palha”, que costuma picar ao entardecer e durante a noite. Suas larvas se desenvolvem na terra úmida, sombreada e com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais em decomposição.
O controle da LV é um desafio para todos, sendo importante que cada cidadão limpe seus quintais e jardins diariamente recolhendo as fezes de animais, folhas, folhagens, frutos apodrecidos para evitar a proliferação dos insetos. Deve-se, ainda, manter os abrigos dos animais afastados da casa e sempre limpos.
Também são medidas importantes que contribuem para a prevenção da LV colocar telas finas (orifícios menores que 1 mm) nas janelas e portas da casa, mosquiteiros e repelentes. Cuidar da saúde e higiene dos animais e usar coleira ou produtos repelentes de insetos, além de não permitir que os animais fiquem soltos nas ruas.
É necessário detectar a doença nas pessoas logo no início, pois dessa forma são evitadas as complicações que podem levar a óbito. A LV humana é uma doença caracterizada por febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves pode ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Os cães infectados pelo parasita da doença podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco para saúde de todos.
Os sintomas nos animais são: emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é através de exames específico de laboratório. O tratamento dos cães doentes não é recomendado, por não apresentar eficácia comprovada.
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