

Semana Estadual de Combate à Leishmaniose Visceral Americana acontece de 10 a 14 de agosto
O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da doença e formas de prevenção.
Entre os dias 10 e 14 de agosto acontece a Semana Estadual de Prevenção da Leishmaniose Visceral Americana que neste ano tem como tema “O controle depende da participação de todos”. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância da doença e formas de prevenção.
A leishmaniose visceral americana (LVA) está presente no Estado de São Paulo desde 1998. É causada por um parasito denominado Leishmania chagasi transmitida para cães e pessoas por um inseto muito pequeno chamado flebotomíneo, conhecido como “mosquito palha” que costuma picar ao entardecer e durante a noite. Suas larvas se desenvolvem na terra úmida, sombreada e com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais em decomposição.
A LV humana é uma doença caracterizada por febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Os cães infectados pelo parasito da doença podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes são fonte de infecção para o inseto transmissor, e, portanto, um risco para saúde de todos. A doença não é transmitida através de lambidas ou mordida.
Os sintomas nos animais são: emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. A única forma de saber se os cães estão infectados é através de exames específico de laboratório. O tratamento dos cães doentes não é recomendado, por não apresentar eficácia comprovada.
O controle da LV é um desafio para todos, sendo importante que cada cidadão limpe seus quintais e jardins diariamente, recolhendo as fezes de animais, folhas, folhagens e frutos apodrecidos para evitar a proliferação dos insetos. Deve-se ainda, manter os abrigos dos animais afastados da casa e sempre limpos. Também são medidas importantes que contribuem para a prevenção da doença, colocar telas finas (orifícios menores que 1 mm) nas janelas e portas da casa, mosquiteiros e repelentes. Cuidar da saúde e higiene dos animais e usar coleira ou produtos repelentes de insetos, além de não permitir que os animais fiquem soltos nas ruas.
É necessário detectar a doença nas pessoas logo no início, pois dessa forma são evitadas as complicações que podem levar a óbito.
Em Porto Ferreira o trabalho de orientação e prevenção é desenvolvido pela Seção de Controle de Vetores do Departamento de Saúde.
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