Nesta quarta-feira (18/03) o Departamento de Saúde da Prefeitura de Porto Ferreira, por meio da Vigilância Sanitária, apoiou a campanha “Não Passe do Limite”, que visa conscientizar frentistas e donos de veículos sobre a forma correta de abastecer, completando o tanque só até o automático, para proteger a saúde de todos. Os fiscais da Vigilância Sanitária realizaram vistorias em todos os postos de combustíveis, visando a entrega do material desta campanha ao responsável e trabalhadores dos estabelecimentos. Na oportunidade, todos foram orientados para que, ao encher o tanque além do limite do automático, frentista e clientes expõem-se aos vapores da gasolina, que contêm diversas substâncias químicas invisíveis a olho nu, mas extremamente perigosas à saúde. A campanha “Não Passe do Limite” foi lançada na segunda-feira pela Secretaria de Saúde, em todo Estado de São Paulo. O objetivo é alertar sobre os malefícios que o vapor de benzeno, presente nos combustíveis, pode causar à saúde dos frentistas ou de qualquer pessoa que inalá-lo. Quando o tanque é cheio completamente, ocorre a liberação do vapor. A gasolina e seus vapores, em curto prazo, podem causar dor de cabeça, tontura, náusea, vômito, irritação das vias respiratórias, irritação à pele e aos olhos, sonolência e vertigem. Em longo prazo, pode provocar danos ao sistema nervoso central, ao fígado e ao sistema sanguíneo. Pode ainda provocar câncer, defeitos genéticos, prejuízos à fertilidade e ao feto e até morte. Ao abastecer somente até o travamento automático da bomba, além de evitar danos à saúde dos frentistas e dos clientes, evita-se também a contaminação do meio ambiente e danos ao veículo. Abastecer até a “boca” do tanque pode danificar o dispositivo do veículo que controla as emissões de vapores tóxicos e causar a liberação desses gases ao meio ambiente. E, se o dispositivo estiver danificado, pode haver aumento do consumo de combustível, queda de rendimento do veículo, além de riscos mecânicos. Os vapores também são tóxicos ao meio ambiente e podem causar sérios danos. Como medida preventiva para controlar as emissões, todos os veículos fabricados a partir de 1986 possuem o cânister, dispositivo conectado ao tanque de combustível que controla as emissões de vapores tóxicos. Ao abastecer além do limite, pode-se danificar o cânister e causar a liberação desses vapores no meio ambiente.